sábado, 17 de outubro de 2009

Japão (que chique!!!)

Antes de mais nada, gostaria de dizer q. eu sou brasileira, descendentes de japoneses e estou morando no Japão fazem quase 9 anos.

No primeiro dia B, eu não participei, por diversas razões q. agora não interessa...rs. Li todos os relatos desse dia, me emocionei pacas e foi a partir dai que decidi que do 2º participaria sem falta.

E como sempre (um dia ainda tomo vergonha nessa minha cara) deixei tudo para os últimos dias. Fui pedir informações sobre instiruições, asilos, orfanatos e ninguém sabia me dizer nada. Tem coisas aqui q. é bem complicado, me lembro q. qdo minha mãe faleceu eu quis doar as roupas dela e falaram para jogar as roupas no lixo ou vender em brechós. Fiquei frustrada e irritada e, resolvi encaixotar tudo e enviar ao Brasil pra que fossem doadas a algum asilo. Mas, exitem muitas cidades em que, principlamente a comundade brasileira organizam muitas campanhas sim e eu já participei de algumas.

Bom, voltando pro dia B, como não seria possível fazer nada aqui pensei em enviar dinheiro p/ algum estado, mas já não daria mais tempo.

Passei a quarta-feira chateada e na quinta-feira fui ao hospital acompanhar meu pai ao médico. Fiquei lá umas duas horas, conversando (quer dizer ouvindo, pq entendo mas eles nunca me entendem...rs) com os velhinhos que iam fazer consultas. A maioria estavam internados e a intérprete do hospital me disse, que eles nunca recebem visitas nem dos familiares e por isso que quando chega alguém diferente eles logo vem puxar conversa. Fiquei pensando, está ai uma forma de fazer o benhe pra alguém.

Nesse momento, me lembrei que no inicio de janeiro, meu pai ficou internado durante 15 dias e eu passava quase todas as tardes com ele no hospital e levava meus sobrinhos pra ele ver. Era uma forma de fazer com que ele não se sentisse sozinho e abandonado. Ele dividia o quarto com mais um senhor que nunca recebia visitas e por isso toda vez que eu chegava ele ficava feliz só vendo a bagunça que eu e as crianças fazíamos.

Perguntei a intérprete se eu não podia de vez em qdo ir ao hospital e ficar conversando c/ as pessoas, ela disse que sim e perguntou como eu ia fazer se não falava o japonês...rs.... eu disse que daria meu jeito. Ela pediu então só para eu avisar o dia que eu fosse, pra ela deixar comunicado a enfermeira chefe.

Pronto, o que fazer no dia B eu já sabia...rs...o problema agora era como eu ia me comunicar...rs... pedi pra filha de uma amiga que fala muitíssimo bem e ela topou na hora me acompanhar.

Chegou o grande dia, confesso q. não acordei bem, mas sacudi a poeira e como dizem as alfabéticas...rs...subi no salto, botei o óculos rosa e fui (não esqueci da purpurina tbém..rs.)

Passei a tarde toda no hospital e me emocionei muito com a história de vida de muitos ali e a maioria são pessoas de posse que pagam a própria internação, mas q. por causa da idade e doença preferem ficar lá do que dar trabalho p/ família.

Os japoneses no geral são muito orgulhosos, acham que os filhos tem obrigação de cuidar dos pais, mas ao mesmo tempo não querem atrapalhar a vida dos mais jovens. Tinha uma senhora que disse que lembrava de mim correndo atrás do meu sobrinho pelos corredores do hospital...rs.... e isso foi em janeiro. Eu não tive permissão pra entrar nos quartos, devido a epidemia de gripe, então só falei com quem estava na sala de recreação.

Vcs não tem noção a emoção que sent, lembrei muito de minha mãe, ela era muito querida por todos naquele lugar.

Ahh.. não era permitida a entrada de alimentos, então eu levei revistas, livros e comprei alguns cartões p/ eles poderem assistir a TV (até isso tem que pagar). Por ser hospital, não foi pertimitido tirar fotos também.

E assim foi o meu dia B e confesso que isso me fez muito bem e já combinei de voltar mais vezes, afinal o que é doar um pouco de nosso tempo p/ fazer o benhê.E como disse a Fofura “Com sorrisos transformaremos o mundo em um lugar melhor!”

Desculpe os erros de grafia e concordância..rs...o português nunca foi o meu forte...

E pra encerrar gostaria de agradecer ao Max e a Fran, pq se não fossem eles talvez eu nem tivesse assistido ao BBB9 e não teria conhecido essa linda família MAXINE.

Bjs e até a próxima.

Cristina Sayuri Arakaki – Japão.

Um comentário:

iluj_b disse...

nossa ñ tenho palavra...to chorando aqui serio mesmo...isso q é torcida....a familia representando nio japão...ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

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